Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. saúde pública ; 43(2): 226-235, abr. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-507822

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes e sua associação com o excesso de peso. MÉTODOS: Estudo transversal com 467 adolescentes de 15 a 18 anos de idade de uma escola pública de Florianópolis, SC, e de seus respectivos pais, realizado em 2007. Sobrepeso e obesidade foram definidos pelo índice de massa corporal. A combinação de sobrepeso e obesidade foi considerada como excesso de peso. A qualidade de vida relacionada à saúde foi avaliada por meio do questionário sobre qualidade de vida pediátrica PedsQL 4.0, versões adolescente e pais. Análises dos dados incluíram estatística descritiva e regressão logística com estimação de razões de chances brutas e ajustadas. RESULTADOS: A taxa de resposta entre adolescentes foi de 99,4 por cento e entre os pais 53,4 por cento. As prevalências de sobrepeso e obesidade foram de 12,2 por cento e 3,6 por cento, respectivamente. O grupo com excesso de peso obteve menores escores de qualidade de vida que o grupo sem excesso de peso, exceto para o domínio emocional nos adolescentes e na saúde psicossocial para os pais. Após o ajuste, a chance de um adolescente com excesso de peso ter baixa qualidade de vida foi 3,54 vezes (IC 95 por cento 1,94;6,47) maior que um adolescente sem excesso de peso. Adolescentes do sexo feminino apresentaram escores mais baixos de qualidade de vida. CONCLUSÕES: A qualidade de vida relacionada à saúde foi significativamente mais baixa em adolescentes com excesso de peso. Medidas dirigidas ao controle de peso na população adolescente e instrumentos de avaliação de qualidade de vida constituem-se importantes aliados para um melhor e mais completo entendimento deste importante problema de saúde pública.


OBJECTIVE: To assess health- related quality of life and its association to excess weight in adolescents. METHODS: Cross-sectional study including 467 adolescents aged 15 to 18 years enrolled in a public school in Florianopolis, Southern Brazil, and their parents, conducted in 2007. Overweight and obesity were defined according to the body mass index. The combination of overweight and obesity was defined as excess body weight. Health-related quality of life was assessed using the Pediatric Quality of life Inventory (PedsQL) 4.0 for adolescents and their parents. Descriptive statistics and unadjusted and adjusted logistic regression analyses were performed. RESULTS: The response rate was 99.4 percent among adolescents and 53.4 percent among their parents. The prevalence of overweight was 12.2 percent and obesity was 3.6 percent. The group of adolescents with excess weight had lower health-related quality of life when compared with those who were not excess weight, except for the emotional domain in the adolescents, and the psychosocial health domain for the parents. After adjusting, adolescents with excess weight were 3.54 (95 percent CI 1.4;6.47) folds more likely to have low quality of life than those with no excess weight. Female adolescents had lower quality of life scores. CONCLUSIONS: Health-related quality of life was significantly lower in adolescents with excess weight excess. Public health actions directed to weight control in adolescents and instruments for quality of life measures are major instruments for a better thorough understanding of this important public health problem.


OBJETIVO: Evaluar la calidad de vida relacionada con la salud de adolescentes y su asociación con exceso de peso. MÉTODOS: Estudio transversal con 467 adolescentes de 15 a 18 años de edad de una escuela pública de Florianópolis, Sur de Brasil, y de sus respectivos padres, realizado en 2007. Sobrepeso y obesidad fueron definidos por el índice de masa corporal. La combinación de sobrepeso y obesidad fue considerada como exceso de peso. La calidad de vida relacionada con la salud fue evaluada por medio de cuestionario sobre calidad de vida pediátrica PedsQL 4.0, versiones adolescentes y padres. Análisis de los datos incluyeron estadística descriptiva y regresión logística con estimación de razones de posibilidades brutas y ajustadas. RESULTADOS: La tasa de respuesta entre adolescentes fue de 99,4 por ciento y entre los padres 53,4 por ciento. Las prevalencias de sobrepeso y obesidad fueron 12,2 por ciento y 3,6 por ciento, respectivamente. El grupo con exceso de peso obtuvo menores puntajes de calidad de vida en comparación con el grupo sin exceso de peso, excepto para el dominio emocional en los adolescentes y en la salud psicosocial para los padres. Posterior al ajuste, la posibilidad de un adolescente con exceso de peso de tener baja calidad de vida fue 3,54 veces (IC 95 por ciento 1,94; 6,47) mayor que la de un adolescente sin exceso de peso. Adolescentes del sexo femenino presentaron puntajes más bajos de calidad de vida. CONCLUSIONES: La calidad de vida relacionada con la salud fue significativamente más baja en adolescentes con exceso de peso. Medidas dirigidas al control de peso en la población adolescente e instrumentos de evaluación de calidad de vida constituyen importantes aliados para un mejor y más completo entendimiento de este importante problema de salud pública.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Sobrepeso/psicologia , Qualidade de Vida/psicologia , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Sobrepeso/epidemiologia , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos
2.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 7(4): 397-403, out.-dez. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-473579

RESUMO

OBJETIVOS: investigar a evolução temporal das taxas de cesariana e fatores associados em Santa Catarina, no período de 2000 a 2004. MÉTODOS: foram utilizados dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos. As variáveis analisadas foram: escolaridade, idade materna, etnia/cor da pele do recém-nascido, duração da gestação e número de consultas pré-natal. Razões de prevalência de cesariana, brutas e ajustadas para confundimento, foram estimadas para cada uma das variáveis utilizando Regressão de Poisson. RESULTADOS: as taxas encontradas para o período foram o triplo daquelas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde e aumentaram de 43,3 por cento em 2000 para 50,6 por cento em 2004. Para todo o período razões de prevalência brutas e ajustadas mostraram-se positivamente associadas ao mais alto grau de escolaridade (R Paj=1,50; IC95 por cento: 1,47-1,52), idade mais elevada (R Paj=2,10; IC95 por cento: 2,05-2,15), maior freqüência ao pré-natal (RPaj=1,27; IC95 por cento: 1,26-1,29), partos pré-termo (RPaj=1,10; IC95 por cento: 1,06-1,13) e pós-termo (RPaj=1,22; IC95 por cento: 1,14-1,30) e proteção para as etnias "indígena" (RPaj=0,79; IC95 por cento: 0,75-0,85) e "não branca" (RPaj=1,10; IC95 por cento: 1,06-1,14). Uma diminuição significante nas RPs ajustadas ao comparar os extremos do período (2000 e 2004) apareceu para quase todas as categorias estudadas. CONCLUSÕES: as taxas de cesariana encontradas estão bem acima daquelas justificando indicações estritamente médicas. Uma diminuição nas RPs ao comparar os extremos do período nos remete a uma redução temporal nos efeitos da "equidade inversa", provável reflexo de um maior acesso à tecnologia no parto entre as camadas de menor padrão socioeconômico, pelo menos em parte atribuível a uma maior liberalidade da prática obstétrica, incluindo uma ampliação das indicações médicas.


OBJECTIVES: to investigate changes over time and factors associated with caesarean section rates in the State of Santa Catarina, Brazil, between 2000 and 2004. METHODS: data from the Live Births National Information System for the State of Santa Catarina were used. The variables analyzed were maternal age and literacy, ethnicity/skin color of the newborn, duration of gestation and number of prenatal consultations. Crude and adjusted prevalence rates were estimated for each of the variables using Poisson regression. RESULTS: rates for the period were three times higher of those accepted by the World Health Organization and increased from 43.3 percent in 2000 to 50.6 percent in 2004. For the whole period (2000-2004) prevalence rates, both crude and adjusted, were found to be positively associated with higher maternal literacy (PRadj=1.50; 95 percentCI: 1.47-1,52), older age (PRadj=2.10; 95 percentCI: 2.05-2.15), greater number of prenatal consultations (PRaj=1.27; 95 percentCI: 1.26-1.29), pre-term (PRadj=1.10; 95 percentCI: 1.06-1.13) and post-term deliveries (PRadj=1.22; 95 percentCI: 1.14-1.30), and protection for the indigenous (PRadj=0.79; 95 percentCI: 0.75-0.85) and "non-white" newborns (PRadj=1.10; CI95 percent: 1.06-1.14). A significant decrease in the adjusted prevalence ratios (PRs) when comparing the extremes in the period (2000 and 2004) appeared for all variables and categories. CONCLUSIONS: the caesarean section rates were well above those justified for medical reasons alone. The decrease in the caesarean section PRs when comparing extremes during the period calls attention to a reduction in the effects of the "inverse equity" probably connected to a higher access to childbirth technology among women of lower socio-economic status, at least partly attributable to more liberal use of this technology in obstetrical practice, including more widespread medical recommendation of caesarean section.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA